segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

NO SUFOCO: CRB VENCE O BOM TIME DO SETE DE SETEMBRO PELO PLACAR DE 2 A 1

Em jogo difícil e público abaixo da expectativa o Galo mantém a liderança e continua invicto no grupo B

Blogueiro: Wellington Melo

Apesar da terceira vitória consecutiva, desempenho do time do CRB não agradou ao técnico no jogo diante do Sete. A equipe venceu mas não fez uma boa partida, errou muitos passes e quase cedeu o empate, em pleno Rei Pelé.
Para o técnico Mazola Junior o CRB fez uma das piores partidas no seu comando, além do grande número de passes errados ele destacou a falta de criação e aproximação do meio campo com o ataque. "O time não rendeu o esperado, alguns atletas estiveram apáticos em campo e para o próximo jogo poderá haver mudanças na formação da equipe que enfrentará o Murici", sinalizou o treinador.
O CRB jogou e venceu com a seguinte formação: Júlio César, Bocão, Diego Jussani, Gabriel e Diego; Audálio, Matheus Galdezani, Flavinho (Jonata) e Luiz Fernando (Neto Baiano); Lúcio Maranhão e Marcelinho (Dakson). Os gols da partida foram marcados por Luiz Fernando e Matheus Galdezani, para o CRB. Pelo lado do Sete de Setembro, Etinho descontou o prejuízo marcando o último gol do jogo.




TORCEDOR REGATEANO, CADÊ VOCÊ NO ESTÁDIO?

Domingo de sol, jogo as 16 horas, time invicto, líder e vindo de uma vitória fora de casa no clássico contra o ASA, todos os ingredientes necessários para o torcedor atender ao chamado da diretoria e dos jogadores para lotar o Trapichão. No entanto, o que se viu foi um público muito abaixo da expectativa, uma demonstração de que o torcedor do CRB só vai a jogos decisivos, ou seja, é taxado de 'torcedor modinha'.
A convocação foi feita e nas redes sociais havia uma intensa mobilização para que a torcida regateana prestigiasse o time nos jogos realizados no Rei Pelé. Oito mil ingressos foram colocados a venda e para frustração de todos o público total não chegou a três mil pagantes. A ausência de um grande público no estádio tem sido motivo de chacota por parte da torcida adversária que em plena quarta-feira a noite, contra o modesto time do Ipanema, colocou quase oito mil torcedores. É bem verdade que a torcida azulina está carente de ver o time jogar, o calendário deles é curto e qualquer joguinho é motivo de festa e euforia.
Quais as causas que levam o torcedor regateano a não ir ao estádio em grande número?
Para muitos alvirrubros os fatores são vários, entre eles a justificativa de que o CRB tem um calendário repleto de jogos na temporada, afinal o time tem quatro competições a disputar no ano. O campeonato alagoano nessa fase inicial não é muito atrativo e os preços dos ingressos a R$ 30,00 são considerados caros para jogos desse porte.
Apesar das justificativas o torcedor regateano está devendo nas arquibancadas, o clube precisa do torcedor, o investimento foi alto na formação do plantel e a equipe está correspondendo em campo. Portanto, o torcedor do CRB precisa ter 'vergonha na cara' e dar a resposta indo ao estádio, apoiando o time e mostrando a força da verdadeira nação regateana.

SÓCIO TORCEDOR É BARRADO NO ACESSO AO TRAPICHÃO

Se por um lado o clube apela para o torcedor ir ao estádio, ser sócio e apoiar o time, em contrapartida falta organização no acesso e respeito ao torcedor. Não é a primeira vez que muitos torcedores reclamam de problemas no acesso ao Rei Pelé. Desta vez, no jogo contra o Sete, alguns sócios-torcedores que por motivos particulares só puderam chegar ao estádio no intervalo da partida foram barrados e voltaram sem assistir ao jogo.
Um sócio-torcedor relatou ao nosso portal que foi impedido de entrar no estádio, no intervalo da partida, com a alegação dos porteiros que não tinha policial naquele momento para revistá-lo. Absurdo!
"Uma pena mesmo, eu fui para essa porra e fui barrado no portão. Sou sócio, cheguei no intervalo e fui barrado no portão ao lado por um sargento que se justificou dizendo que era determinação, que não tinha policial para fazer a revista. Falei que tinha vários policiais na rampa, mas o sargento insistiu que era determinação. Pedi para o meu irmão que estava dentro do estádio falar com o pessoal responsável pelo sócio torcedor e falaram a mesma coisa, que não tinha policial para fazer a revista. Pqp, falta de respeito do caralho com o torcedor. Quer dizer que se o torcedor não puder chegar no início do jogo não poderá entrar mais? Na hora tinha tinha outro sócio que também ficou de fora. Porém, dois PMs que estavam de folga conseguiram entrar com uma ajudinha dos colegas pelo mesmo portão", desabafou o sócio torcedor.
Com a palavra a diretoria do clube e o comando da Polícia Militar.

Avante, Galo!

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