Jogando no estádio Rei Pelé, CRB vence o Murici e fica a dois pontos da líderança do grupo A
Blogueiro: Wellington Melo
O Galo jogou contra o Murici, na segunda-feira (17), às 20h30, no Estádio Rei Pelé, e venceu a partida pelo placar de 2 a 0, pela 4ª rodada da Copa Maceió Chevrolet Onix. Pressionado pelos últimos resultados de dois empates, um pelo estadual contra o Coruripe (1 x 1), e o outro pela Copa do Brasil (2 x 2) diante do Rondonópolis, o CRB precisava voltar a vencer para se manter com chances de classificação.
O time alvirrubro foi superior durante toda a partida e o placar foi construído com os gols de
Marcelo Maciel, no 1º tempo, e Denílson, de pênalti, no finalzinho da
partida. Com o resultado o Galo sobe para 3ª posição no grupo A, com 8
pontos. Asa é o líder com 10 e o CSE permanece em segundo com 9.
A partida ficou marcada pelo protesto nas arquibancadas com faixas colocadas em vários setores do Estádio Rei Pelé. O alvo principal das críticas era a diretoria e o
Conselho Deliberativo do clube. A torcida pede
celeridade na construção do novo Centro de Treinamento, despedida
oficial do estádio Severiano Gomes, como também reivindica a aprovação do novo estatuto e prestação de contas.
Além dessas questões extra campo, o torcedor regatiano vem na bronca com o time desde a eliminação humilhante na Copa do Nordeste para o América, na derrota por 4 a 0. Pela Copa do Brasil o time voltou a vacilar e cedeu o empate depois de estar vencendo por 2 a 0 o fraco Rondonópolis.
A vitória diante do Murici alivia um pouco a pressão, mas o CRB precisa de uma sequência de resultados positivos para readquirir a confiança do seu torcedor. A classificação na Copa do Brasil e no Campeonato Alagoano é uma obrigação e a diretoria já trabalha em cima de reforços para melhor qualificar o elenco e conquistar os resultados positivos. Esta semana foi anunciado as contratações do atacante Jefferson Maranhão e o meia-atacante Diego Costa. O Departamento de futebol ainda pretende reforçar o time com mais três jogadores para outras posições. O próximo confronto pelo alagoano acontecerá na quinta-feira (20), contra o CEO, no estádio Edson Matias, às 15h15, em Olho D'água das Flores.
ACORDA, NAÇÃO REGATIANA!
Não basta torcer. Tem que participar.
Vencer é muito bom, conquistar títulos, melhor ainda! Mas nem só do futebol vive um clube centenário como o nosso CRB.
O maior patrimônio do clube é, sem dúvida, a sua imensa e apaixonada torcida que cresceu ao longo dos cem anos de glórias.
Atualmente o CRB possui a maior torcida de Alagoas, segundo as pesquisas recentes. E nada mais justos que seus torcedores exijam o direito de participar de decisões importantes e transparência nas ações administrativas do clube.
Em 2013, por força de dívidas trabalhistas do passado e penhoras, o Clube de Regatas Brasil perdeu os três últimos patrimônios físicos da sua história: o estádio Severiano Gomes Filho, o Beer CRB e o Ginásio Poliesportivo localizados em área nobre da nossa capital. E agora torcedor?
Para tornar o clube viável era preciso equacionar as dívidas. Até aí tudo bem. Foi vendido o patrimônio e sobrou uma relevante quantia do capital. Quanto? Qual o valor real pago em dívidas trabalhistas? Qual o valor do velho casarão comprado no Jaraguá? Só agora apareceu a escritura de um terreno adquirido na Barra de São Miguel. Isso é muito pouco. Cadê o início das obras do novo CT. A torcida exige um portal da transparência para acompanhar todas as ações administrativas e como estão sendo aplicados os recursos do clube.
Por tudo isso e para o bem do "NOSSO CRB" eu apoio e recomendo que a torcida regatiana cobre do Conselho Deliberativo a reformulação do estatuto do Clube.
ASSINE A PETIÇÃO:
Conselho Deliberativo do CRB: Aprovar o projeto de novo estatuto do CRB
O atual estatuto do CRB é anacrônico, desatualizado, discriminatório e fere leis federais e a Constituição. Além disso, não confere qualquer direito aos seus torcedores, tornando o CRB um clube fechado, onde as decisões mais importantes são tomadas por um grupo restrito de pessoas.
As vagas para o Conselho Deliberativo do CRB são ofertadas para aqueles que coadunam com os mesmos ideais retrógrados e elitistas. Via de regra, as vagas são ocupadas por colegas indicados por outros conselheiros, de maneira que o Conselho sempre tem os mesmos vícios.
O atual estatuto do CRB é tão patético que chega a dispor a seguinte restrição, em seu artigo 9º, inciso III: “Só poderá ser sócio do CRB quem não sofrer doença contagiosa”. Ora, não é preciso ser um estudioso do Direito para perceber que tal dispositivo é ridículo e discriminatório.
Por conta de mecanismos como este acima mencionado, o Ministério Público de Alagoas recomendou a reformulação de todo o estatuto do clube, reconhecendo a total desarmonia do conteúdo estatutário com as normas vigentes no Brasil.
Muito antes desta recomendação, no ano de 2008, esta associação de torcedores elaborou um projeto de reforma do estatuto, a pedido do então presidente do Conselho Deliberativo do CRB, Kennedy Calheiros.
Desde a entrega do referido projeto, fato que ocorreu em novembro do mesmo ano, sua apreciação nunca ocorreu. Várias reuniões e promessas foram feitas com o único intuito de protelar a votação.
As propostas da reforma, de caráter democrático, notadamente não agradaram a maioria dos caciques do Conselho Deliberativo. Ideias flagrantemente benéficas para o clube, tais como, prestação de contas obrigatórias, “Ficha Limpa” e o voto do sócio torcedor nas eleições do clube, foram vistas com maus olhos, provavelmente por ameaçarem a perpetuação dos desmandos de um grupo que até então parecia intocável.
Passaram-se CINCO ANOS, quatro conselheiros passaram pela presidência do Conselho Deliberativo e o projeto jamais foi colocado em votação.
Em setembro de 2013, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Paiva, convidou membros desta Associação para discutir, ponto a ponto, o projeto. Estas reuniões, que contaram com a presença de vários conselheiros influentes, duraram cerca de quatro meses.
Após 198 artigos analisados ponto a ponto, a notícia da finalização dos trabalhos de revisão deixou a torcida regatiana esperançosa em ter um estatuto moderno, adaptado aos preceitos jurídicos atuais e que proporcionasse uma maior participação do torcedor nas decisões políticas do CRB. Sendo assim, seria apenas questão de tempo a aprovação do documento, uma vez que havia consenso em todos os pontos definidos.
Entretanto, para surpresa de todos, o CRB lançou seu programa de sócio torcedor sem a prévia aprovação do projeto em apreço. Em consequência disto, diversas propostas não foram contempladas, entre elas:
1) Direito do sócio torcedor a votar nas eleições para presidente do CRB e para chapa do Conselho Deliberativo;
2) Sócios torcedores vão compor o conselho deliberativo em 1/3;
3) Proibição de conselheiro, membro do comitê gestor ou da diretoria de ser procurador de atleta;
4) “Ficha Limpa”;
5) Pelo menos 5% da receita total do futebol profissional deve ser destinada ao futebol amador;
6) Prestação de contas mensais.
Portanto, diante dos fatos aqui relatados, pedimos a todos os entusiastas da causa a assinarem este ABAIXO-ASSINADO, declarando sua vontade de ver o novo estatuto devidamente apreciado e aprovado nos termos já acordados.
O atual estatuto do CRB é anacrônico, desatualizado, discriminatório e fere leis federais e a Constituição. Além disso, não confere qualquer direito aos seus torcedores, tornando o CRB um clube fechado, onde as decisões mais importantes são tomadas por um grupo restrito de pessoas.
As vagas para o Conselho Deliberativo do CRB são ofertadas para aqueles que coadunam com os mesmos ideais retrógrados e elitistas. Via de regra, as vagas são ocupadas por colegas indicados por outros conselheiros, de maneira que o Conselho sempre tem os mesmos vícios.
O atual estatuto do CRB é tão patético que chega a dispor a seguinte restrição, em seu artigo 9º, inciso III: “Só poderá ser sócio do CRB quem não sofrer doença contagiosa”. Ora, não é preciso ser um estudioso do Direito para perceber que tal dispositivo é ridículo e discriminatório.
Por conta de mecanismos como este acima mencionado, o Ministério Público de Alagoas recomendou a reformulação de todo o estatuto do clube, reconhecendo a total desarmonia do conteúdo estatutário com as normas vigentes no Brasil.
Muito antes desta recomendação, no ano de 2008, esta associação de torcedores elaborou um projeto de reforma do estatuto, a pedido do então presidente do Conselho Deliberativo do CRB, Kennedy Calheiros.
Desde a entrega do referido projeto, fato que ocorreu em novembro do mesmo ano, sua apreciação nunca ocorreu. Várias reuniões e promessas foram feitas com o único intuito de protelar a votação.
As propostas da reforma, de caráter democrático, notadamente não agradaram a maioria dos caciques do Conselho Deliberativo. Ideias flagrantemente benéficas para o clube, tais como, prestação de contas obrigatórias, “Ficha Limpa” e o voto do sócio torcedor nas eleições do clube, foram vistas com maus olhos, provavelmente por ameaçarem a perpetuação dos desmandos de um grupo que até então parecia intocável.
Passaram-se CINCO ANOS, quatro conselheiros passaram pela presidência do Conselho Deliberativo e o projeto jamais foi colocado em votação.
Em setembro de 2013, o presidente do Conselho Deliberativo, Fernando Paiva, convidou membros desta Associação para discutir, ponto a ponto, o projeto. Estas reuniões, que contaram com a presença de vários conselheiros influentes, duraram cerca de quatro meses.
Após 198 artigos analisados ponto a ponto, a notícia da finalização dos trabalhos de revisão deixou a torcida regatiana esperançosa em ter um estatuto moderno, adaptado aos preceitos jurídicos atuais e que proporcionasse uma maior participação do torcedor nas decisões políticas do CRB. Sendo assim, seria apenas questão de tempo a aprovação do documento, uma vez que havia consenso em todos os pontos definidos.
Entretanto, para surpresa de todos, o CRB lançou seu programa de sócio torcedor sem a prévia aprovação do projeto em apreço. Em consequência disto, diversas propostas não foram contempladas, entre elas:
1) Direito do sócio torcedor a votar nas eleições para presidente do CRB e para chapa do Conselho Deliberativo;
2) Sócios torcedores vão compor o conselho deliberativo em 1/3;
3) Proibição de conselheiro, membro do comitê gestor ou da diretoria de ser procurador de atleta;
4) “Ficha Limpa”;
5) Pelo menos 5% da receita total do futebol profissional deve ser destinada ao futebol amador;
6) Prestação de contas mensais.
Portanto, diante dos fatos aqui relatados, pedimos a todos os entusiastas da causa a assinarem este ABAIXO-ASSINADO, declarando sua vontade de ver o novo estatuto devidamente apreciado e aprovado nos termos já acordados.